Desde o dia 31 de janeiro, a Policia Militar (PM) da Bahia está em
greve. A paralisação está sendo coordenada pela Associação dos
Policiais, Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (ASPRA). De
acordo com os grevistas, as reivindicações estão sendo feitas há mais
ou menos 15 anos. Os policiais reivindicam a reintegração dos exonerados
depois da histórica greve de 2001, a incorporação de gratificações, o
pagamento do adicional de periculosidade, reajuste linear de 17,28%
retroativo a abril de 2007 e a revisão no valor do auxílio alimentação.
A greve mudou a rotina de quem mora em Salvador e nas médias cidades do
interior baiano. O número de assassinatos e roubos duplicou. Ocorreram
arrastões e arrombamentos de lojas. O comércio foi fechado alguns dias,
em outros abriu mais tarde e fechou mais cedo. Mas diferente do que
passa na grande imprensa, a violência em Salvador não foi criada a
partir da greve da PM. Hoje, a capital baiana é a terceira em maior
número de homicídios, segundo o Instituto Sangari e Ministério da
Justiça. Na média das Regiões Metropolitanas do Brasil, as taxas de
homicídios caíram 24,5% entre 1998 e 2008, enquanto que na “terra do
axé” estas taxas aumentaram 308,3% no mesmo período.
O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), afirma que a greve é ilegal,
para isso solicitou o uso do exército e da Força de Segurança Nacional
O governador não acatou a Lei 12.141 sancionada em 2010, garantindo a
anistia a todos os exonerados da greve de 2001. Os policiais não recebem
insalubridade, auxilio acidente e periculosidade. O plano de cargos e
carreiras foi aprovado em 1997 até hoje não foi implementado. A justiça
baiana determinou que o governo deveria pagar a URV a todos os
servidores públicos da Bahia, o governo não cumpriu até hoje tal
determinação. Então, quem é ilegal?
Após
a prisão do líder grevista Marco Prisco, policiais militares se
reuniram no prédio do Sindicato dos Bancários, nos Aflitos, onde fazem
uma assembleia, a portas fechadas, para decidir se continuarão com a
greve que já dura dez dias. Na manhã desta quinta-feira (9), os
grevistas desocuparam o prédio da Assembleia Legislativa, no Centro
Administrativo da Bahia (CAB), após o líder do movimento Marco Prisco
ter sido flagrado conversando com um colega grevista e tratando de ações
de intimidação como queima de viaturas e fechamento de rodovias.
A tenção agora aumenta com a ameaça de outras,corporações inclusive de bombeiros no Rio aderirem a greve.
ESTA GREVE .......AFF!
ResponderExcluirA SOCIEDADE PRECISA MOBILIZAR-SE MAIS PARA GARANTIR SEUS DIREITOS,SEM PREJUDICAR OS OUTROS!!! CLARO,QUE GREVE É UM DIREITO E UMA FORMA DE SE MANIFESTAR PELO DIREITO QUE TEM TODO CIDADÃO TRABALHADOR,MAS PRECISAMOS PENSAR EM COMO PODEMOS RESOLVER TAIS QUESTÕES SEM ABALAR AS ESTRUTURAS..."KKKKKK DIGA ASSIM DE PASSAGEM"...GRANDES GÊNIOS CRIARAM FORMAS PARA RESOLVER QUESTÃO SOCIAL,PRECISAMOS CRIAR NOVOS GÊNIOS PARA RESOLVER OS PROBLEMAS SOCIAIS??
(REFLITA) SAMY!
Olha! realmente Samy ,vivemos em um país "democrático"mas o que é a democracia?e como devemos exprimi-la?essa greve explicita,a obstinação ,de trabalhadores que querem que leis sejam cumpridas seus direitos garantido,no entanto qual é a melhor forma de garanti-lo? promovendo ,fomentando a violência?punindo de forma indireta as massas?
ExcluirE o nosso governo ,não está ele também nos punindo?Sim pois ,a partir do momento em que ele não retrocede de sua decisão,reconhece ,valorisa os PMs,a população fica a mercê de Facínoras.